Quem somos

Grupo de amigos proprietários de veículos 4x4, amantes de expedições, passeios fora de estrada, Admiradores e Defensores da Natureza e com participações em competições.
"NOSSA DIVERSÃO COMEÇA ONDE O ASFALTO TERMINA"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Terceiro dia de viajem - 06/01/2010

06/01/2010 – Terceiro dia em Lavras Novas – Partida em direção a Catas Altas onde seria nossa nova base de apoio.

Descemos para o restaurante da pousada, com tristeza por deixa-la e expectativa no dia que de novo amanheceu lindo. Sentamos para degustar aquele mineiríssimo (café) e lá estava ele, o bolo de milho ainda com aquela fumacinha pairando no ar. Decidimos de uma vez por todas esquecer os regimes até o fim dessa expedição. Bagagem arrumada é hora de por o pé na estrada pois teríamos muita poeira pela frente, aliás foi muita poeira mesmo, eu viajava com minha ranger logo atrás do Luiz Fernando em sua F-250, que poeira, mas a poeira agente tirava nas dezenas de cachoeiras ao longo da estrada. Tudo pronto às 9:00 hs. Decidimos mudar um pouco o roteiro e experimentamos um trecho do Caminho Novo entre Lavras Novas e Ouro Branco, sentido Rio de Janeiro – Como não poderia deixar de ser, passamos por visuais lindos com o misto de poeira, lama e pequenas erosões, após algumas fotos retornamos pelo trecho acima citado e entramos numa rota alternativa que não faz parte da ER, no sentido do lugarejo de Rodrigo Silva em direção a Ouro Preto, para voltarmos ao Caminho dos Diamantes, sentido Catas Altas, nosso destino final nesse dia. Enfim encontramos o “marco” indicando o leito da ER seguimos até as cidades de Ouro Preto e Mariana, trecho que encontra-se asfaltado. Voltamos ao trecho original(de terra) na saída de Mariana em direção a Camargos e Bento Rodrigues. Além dos lugarejos mencionados, passamos por dentro da cidade de Santa Rita Durão, Morro da Água quente e, finalmente, Catas Altas. No trecho entre Santa Rita Durão e Morro da Água Quente observamos que um dos marcos ficou colocado no meio de um trevo que não existia, e, infelizmente, nos fez errar o caminho por cerca de 10km e nos levou até uma obra na estrada secundária, que ia em direção a Mariana. Essa foi nossa primeira decepção. Só então nos certificamos que estávamos na direção errada com a ajuda de um caminhoneiro. Observamos, por exemplo, alguns marcos danificados pelo fato da ER ter sido alargada para facilitar o tráfego dos caminhões da mineradora. Esse trevo criado para facilitar a manobra dos caminhões dificulta a identificação do caminho correto pelos apreciadores da ER, para quem não sabe a ER é toda identificada por um marco em forma de um triangulo isósceles onde o lado diferente indica o caminho correto a seguir a sua esquerda ou direita. Logo que encontramos o caminho correto continuamos a viajem, logo à frente desembocamos na MG-262, em Morro da Água Quente, já no asfalto, teríamos que localizar o marco para continuarmos, mas a essa altura já estávamos famintos, resolvemos então almoçar e investigar onde estaria o marco correto da ER. Às margens da rodovia MG-262, localizamos o Rancho do Potér – comida mineira no fogão a lenha, almoçamos e demos um breve descanso e voltamos a caça do marco. Em Morro da Água Quente, deparamos com a segunda decepção na ER. A intervenção da mineradora Vale, por conta da construção de uma barragem, interrompeu um trecho da ER que liga essa cidade a Catas Altas. Tivemos que dar a volta pelo asfalto, pois fomos informados que a passagem estava proibida nesse trecho.

-- Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.