Quem somos

Grupo de amigos proprietários de veículos 4x4, amantes de expedições, passeios fora de estrada, Admiradores e Defensores da Natureza e com participações em competições.
"NOSSA DIVERSÃO COMEÇA ONDE O ASFALTO TERMINA"

segunda-feira, 29 de março de 2010

Maricá/Tomascar - 28/03/2010

Domingo 28/03/2010, saímos Eu, Herval e nossas famílias para um passeio. A intenção era reconhecer um caminho a partir da rj114 próximo ao km 12, logo depois da entrada para Silvado, que vai até Tomascar, inicialmente a trilha é bem fechada, o mato encosta no carro, não há erosão e como não estava chovendo também não tinha lama, porém depois de uns 8 km encontramos o caminho que já havíamos percorrido em uma outra oportunidade. Chegamos a Tomascar por volta das 13 horas e fomos direto para o Restaurante da Marilene pois havia uma galinhada e uma costela com aimpim a nossa espera. Logo depois da lombeira decidimos voltarmos para casa, sem antes saber qual era a situação que ficou o caminho em direção a Sampaio Correia, e partimos para lá, porém a missão teve que ser abortada porque o Vitara do Herval apresentou problemas técnicos impedindo avançar morro acima, a essa altura o céu já estava ficando preto e muita trovoada ecoava em volta, resolvemos voltar pelo mesmo caminho da idá. Pegamos alguns respingos da chuva que caiu no entorno de Tanguá/Itaboraí/Maricá e voltamos para casa, para finalizar, resolvemos comer uma esfira na Trovare em Itaipuaçu.
Uma constante em nosso grupo "Mais um fim de semana feliz"

Texto escrito por Paulo Roberto.

quinta-feira, 25 de março de 2010

EEB - Estação Ecológica de Bocaina - Fechada

Precisamos reverter essa situação com urgência.
Vejam o que nossos amigos do CJRJ encontram em Bocaina.

Amigos ,
No findi passado, Clovis e eu estivemos em Bananal para fazer o levantamento do passeio que o CJRJ fará pela região na Semana Santa.
Fomos sozinhos pois nossos amigos Carlos Alberto e Rosana não puderam nos acompanhar porque ele ficou de cama com gripe e febre de 39º.
Subimos até a Estação Ecológica do Bananal (EEB) pela SP-247 até o km 15 e seguimos pela SP-68 – Rodovia dos Tropeiros por 10 km.
Quando chegamos à Estação Ecológica para tomarmos informações sobre a subida por Rio Claro , fomos recebidos pelo Gestor Responsável da EEB , que nos informou que foi enviada uma petição ao Instituto Florestal de SP vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, pedindo que seja proibida a entrada de jipeiros, quadricículos, motociclistas e afins na EEB , por comportamento inadequado de alguns destes grupos tais como:
- velocidade excessiva dos veículos
- não preservação da natureza
- estacionamento dos veículos em lugar inadequado, destruindo a vegetação
- supressão da vegetação nativa
- barulho excessivo, afugentando os animais que fazem parte das pesquisas
- lixo espalhado pelo chão, como adesivos, latas, peças estragadas, até pneus são abandonados.
- motoristas alcoolizados dirigindo de forma perigosa
A entrada destes grupos só poderá ser feita através de agendamento e aprovação do gestor responsável, pois está sendo feito um cadastro de visitantes indesejáveis , que não sabem se comportar dentro de uma APP ( Área de Preservação Permanente) e terão a sua entrada vetada. O CJRJ é um dos grupos entre mts que sempre terão autorização para entrar na EEB pela conduta correta que apresentou até hj.
Ficamos envergonhados, pois conhecemos a maior parte dos jipeiros citados pelo responsável da EEB.
No ano passado, quando estivemos em Carrancas, encontramos uma placa que dizia : É PROIBIDO CAÇAR , ACAMPAR E A ENTRADA DE JIPEIROS E MOTOCICLISTAS, que não estava no local em 2008. A subida ao Retido dos Pedros em Aiuruoca foi proibida para veículos pela conduta inadequada em relação a natureza de muitos jipeiros e motociclistas.
Acho que os se enquadram nas advertências acima, deveriam se modificar, para que os jipeiros não tenham a sua entrada proibida em um local super apreciado por todos que curtem uma boa trilha .
Abs da Selma

O texto acima foi enviado pela nossa amiga Selma do CJRJ, é muito triste saber que há pessoas que se dizem amantes da natureza e saem por aí se dizendo "Jipeiro", jipeiro de verdade não tem esse tipo de atitude.

(Ass. Paulo Roberto)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Publicação da nossa Expedição a ER pelo site do Instituto Estrada Real

O Site do Instituto Estrada Real já publicou o relato enviado pelo nosso grupo - "O Instituto Estrada Real é uma sociedade civil sem fins lucrativos, criado por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG Tem a Missão de "Liderar o desenvolvimento integrado do turismo na Estrada Real, de forma sustentável, promovendo experiências inesquecíveis para o turista e criando oportunidades de negócio para a indústria mineira". E tem os seguintes objetivos: Aumentar o fluxo turístico; Identificar o nível de satisfação do cliente do Instituto Estrada Real; Captar recursos para viabilização de projetos na Estrada Real. Promover a melhoria da qualificação dos profissionais do setor de turismo e a sensibilização das comunidades".

A Imagem à esquerda mostra a pagina principal do Instituto e a imagem a direita mostra a publicação da nossa expedição.

Texto de Paulo Roberto com conteúdo retirado na integra do site oficial do Instituto.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Agenda de eventos

Nossa agenda de eventos para 2010, esta publicada no http://amigosoffroadrj.no.comunidades.net/index.php?pagina=1747242840. Acesse o link.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Madre de Deus de Minas

Três Codeceiras em Madre de Deus de Minas.
Foi paixão a primeira "visita", desde a primeira vez que estive em MDM, na casa dos cunhados Paulo/Ana. A casa é aconchegante e o local muito bonito, com jardins cheios de flores em volta da casa, a compania da natureza é presente o tempo todo e durante todo o dia os pássaros não saem dos arbustos cantarolando enquanto caçam. Parabéns pelo bom gosto e obrigado pela recepção.

Texto de Paulo Roberto.




quinta-feira, 11 de março de 2010

Décimo e último dia de viajem - Diamantina


13/01/2010 – Último dia da viajem - Diamantina

Tomamos café no horário de sempre e decidimos que o dia seria bem light. Fomos ao centro histórico de Diamantina, que merece ser visitado pelo alto número de construções históricas preservadas e retornamos a pousada para o churrasco entorno da piscina e comemorar o sucesso da expedição.

Bem amigos, espero que os relatos sirvam de parâmetros, para outros grupos planejarem esse tipo de viajem.

Vale muito a pena, o “Caminho dos Diamantes” é sem dúvida o trecho mais bonito da ER.

Quem desejar maiores informações, por favor não hesitem em nos contactar.

Paulo e Luiz Fernando


AOR RJ - Grupo “Amigos Off Road RJ”

Nono dia de viajem - Diamantina

12/01/2010 – Primeiro dia em Diamantina. O café da manhã foi servido às 8:00 hs como de costume. Saímos em direção a Gruta do Salitre (Long: -43.5363 / Lat: -18.2780 – altitude 1152 m) às 09:00 hs, a Gruta do Salitre fica à aproximadamente 9 km da cidade de Diamantina, é uma formação rochosa muito interessante e incursões mais extensas requerem guia e equipamentos apropriados, conseguimos explorar relativamente bem a gruta, alguns de seus salões tem acesso fácil a médio. Ao sair da Gruta do Salitre nos dirigimos à vila de Biribiri (Long: -43.6190 / Lat: -18.1449 – altitude 1008 m) que fica a aproximadamente 14 km de Diamantina. A vila é preservada pela industria Estamparia S/A, que nasceu no local e chegou a ter 600 pessoas trabalhando na estamparia e vivendo na vila no início do século XIX. Antes de chegar a vila, fizemos uma parada para nos banhar na cachoeira Sentinela (a 7 km da cidade) com águas calmas e poços para banhos tranquilos para toda a família. Ainda antes de chegar a vila, um pouco mais a frente, a cacheira dos Cristais (a 10 km da cidade) também pode ser visitada. Na vila do Biribiri estivemos no restaurante Da Terra e fomos muito bem atendidos pelo Sr. Raimundo. Pedimos os seguintes pratos (leves...): lombo e contra-filé acompanhados pelo típico e delicioso feijão tropeiro e frango a molho pardo com o típico angu mineiro – comida de excelente qualidade, à noite decidimos passear na cidade e para diversificar um pouco, decidimos mudar o cardápio e resolvemos jantar num restaurante árabe (Al Árabe) onde fomos muito bem atendidos pelo Ahmed. O restaurante fica próximo ao prédio do INSS na entrada da cidade. Comida também excelente.

Oitavo dia de viajem - 11/01/2010


Dia 11/01/2010 - Rumo Diamantina 11/01/2010 - Despedida de Conceição de Mato Dentro. Acordamos cedo para arrumar as malas, descemos para o restaurante da pousada às 8:00 hs para forrar o estomago pois a viajem prometia ser longa em direção a Diamantina, às 9:00 hs saímos para a estrada. Ao entrar na ER mais uma vez nos deparamos com a preparação para asfaltamento. O trecho original fica cada vez menor. No trecho Conceição do Mato Dentro à Diamantina, o visual é impressionante, é sem dúvida o melhor trecho da ER. A variação de altitude vai de 700 a 1200m, muitas formações rochosas e cachoeiras as serem visitadas. Vale a pena o passeio. A única observação negativa foi o asfaltamento do trecho Alvorada de Minas – Serro com 17 km de extensão que, porém, tem o maior número de marcos preservados. Cidades/distritos pelos quais passamos nesse trecho: Córregos, Santo Antonio do Norte, Itapanhoacanga, Alvorada de Minas, Serro, Três Barras, Milho Verde (um pouco antes da entrada do lugarejo, paramos na cachoeira do Carijó, à direita da estrada no sentindo de Diamantina, que fica a 100m de distância numa trilha de fácil acesso. Vale a parada para relaxar da viajem), São Gonçalo do Rio das Pedras, Vau e, finalmente, Diamantina.

Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.

Sétimo dia de viajem - 10/01/2010

Dia 10/01/2010 - Terceiro dia em Conceição do Mato Dentro

O dia amanheceu sem uma nuvem no céu, promeça de sol muito quente nossa programação seria conhecer a região da Serra do Sipó.Café da manhã às 8:00 hs e saída em direção à Serra do Cipó às 9:30 hs. O grupo demorou mais tempo na mesa do café, seria nosso último dia na pousada. A Serra do Cipó fica distante cerca de 60 km de Conceição do Mato Dentro. A estrada é boa, porém tem muitas curvas perigosas. Prudência nunca é demais. O objetivo foi somente conhecer a localidade da Serra do Cipó. Estando lá, aproveitamos para visitar o caminho dos escravos, antiga estrada de pedra feita pelos escravos e muito conhecida na região. O acesso é pela rodovia MG-10 um pouco antes do camping cachoeira Véu de Noiva no sentido de Belo Horizonte ou logo após no sentido de Conceição do Mato Dentro. É uma caminhada média com alguns pontos pesados. Tem cerca de 600m de subida. Nessa estrada de pedra existe uma trilha que dá acesso a parte superior da cachoeira Véu de Noiva, muito disputada em fins de semana movimentados. Nesse dia o calor estava escaldante na cachoeira não havia espaço para colocar o pé, se levantar um vai fica igual saçi, num pé só. Após a visita ao caminho dos escravos, nos direcionamos para a cachoeira Serra Morena, cujo acesso fica a cerca de 5 km da Serra do Cipó no sentido de Conceição do Mato Dentro. Na estrada de acesso a cachoeira, tem o restaurante Rancho das Pedras que serve truta, traíra desossada e tilápia de boa qualidade. Decidimos parar antes de chegar na cachoeira para almoçar, o que se mostrou ser uma decisão muito acertada. Ao final do almoço, continuamos em direção a cachoeira Serra Morena. Ao chegarmos na entrada de acesso, imediatamente desistimos, visto que cobram uma taxa de R$ 15,00 por pessoa para visitá-la. Fizemos uma rápida comparação com outras cachoeiras que visitamos, de beleza superior (como a do Tabuleiro em Conceição do Mato Dentro, com 273 metros de queda, a terceira maior do Brasil) e com taxa de “manutenção” nunca superior a R$ 5,00. Voltamos para a estrada e paramos para fotos na estátua do Juquinha, personagem que andava na pela região entre Morro do Pilar e Conceição do Mato Dentro. Essa estátua foi uma homenagem dos prefeitos dos dois municípios citados. Esse é um local muito visitado e também é a porta de entrada para a cachoeira da Capivara. Continuando o retorno para Conceição do Mato Dentro, fomos visitar o parque Salão das Pedras (Long: -43.4395 / Lat: -19.0459 – altitude 887m) que fica a aproximadamente 5 km do centro da cidade. Lá vimos formações rochosas muito interessantes. Vale a pena visitar. Retornamos a pousada e fomos quase obrigados a ficar na piscina e na sauna , só o anoitecer nos tirou da piscina.

Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.

E assim foi os 3 maravilhosos dias que passamos em Conceição do Mato Dentro, muita coisa ficou para ser visitado, pretendemos voltar em outra oportunidade, nossa expedição a Diamantina tem que ir em frente..

segunda-feira, 8 de março de 2010

AORRJ - Encontro em Araruama

Antes de postar o sétimo dia da expedição a ER, vou fazer um intervalo para colocar aqui o nosso passeio do primeiro final de semana de março.
Mais uma vez tivemos um fim de semana feliz. Eu, Paulo, Edson e o Herval, nos encontramos no fim de semana em Araruama e exploramos alguns trechos dessa cidade e de Silva Jardim. No sábado seguimos pela localidade de Boa Vista até a estrada de asfalto São Vicente-Silva Jardim. Nesse trecho, encontramos lama e um visual muito bonito. Parte dele foi percorrido na última estapa do Carioca Off Road de 2009. Chegamos em São Vicente e seguimos em direção a Lagoa de Juturnaíba, não sem antes fazer uma parada técnica no famoso restaurante da costela no bafo para molhar a garganta e degustar uma porção da suculenta costela. Nessa altura, nós e nossas famílias estávamos já ficando azuis de fome. Em seguida seguimos em direção a Lagoa em busca de mais lama o que encontramos logo a seguir. Nosso objetivo, na verdade, era chegar no bar da Barragem e almoçar o delicioso Tucunaré. Ao chegar no bar, confirmado o Tucunaré, as famílias curtiram momentos de tranquilidade regados ao visual da Lagoa de Juturnaíba. Enquanto o peixe fritava, eu e Paulo fomos explorar a área indicada pelo proprietário do bar a pé e encontramos algumas erosões que nos chamaram para um desafio. Logo após o almoço saímos na surdina (na Ranger) e aceitamos o desafio das erosões. Antes de terminar o percurso, o amigo Edson apareceu do nada na Land (que ele cham carinhosamente de Grandão), sem querer ficar pra trás.....rsrs. Voltamos, juntamos as famílias e voltamos com todo o comboio para as erosões. O visual é mais um daqueles indescritíveis. Depois fomos direto para as comportas da barragem, o que revelou ser um local bonito e perigoso, mas vale a pena a visita. Basta ter cuidado.
Ao final do passeio, eu e o Herval precisamos ir a São Pedro colocar GNV nos Vitaras. A idéia foi cortar caminho de São Vicente a São Pedro por estrada de terra. O amigo Edson, nosso líder, se perdeu no caminho e fomos parar em Iguaba.....na verdade e culpa é da Vera (). Voltamos pra casa em paz.
No domingo, decidimos ir a Silva Jardim explorar uma trilha pequena, porém muito boa, com muita lama e passamos novamente por Boa Vista até a estrada São Vicente-Silva Jardim. A surpresa agradável foi que, na noite anterior choveu demais, e, além de mais lama que no sábado, tivemos que atravessar um trecho alagado..... muito bom mesmo. A trilha de Silva Jardim, apesar de menor que a do domingo, também foi excelente. Fechamos o fim de semana com um almoço excelente no restaurante da costela em São Vicente. No próximo passeio iremos na feijoada do seu Antonio, na Fazendinha.
Valeu galera.....mais um fim de semana em família e feliz.


Relato produzido por Luiz Fernando.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sexto dia de viajem - 09/10/2010

Dia 09/01/2010 - segundo dia em Conceição do Mato Dentro

Nossa programação para o dia é conhecer duas cacheiras lindíssimas a do “Tabuleiro” e a “Rabo de Cavalo”. Como de costume acordei cedo, por voltas das 6 horas, fui até os jardins da pousada, muitos pássaros também já passeavam pelos galhos dos arbustos, do pátio da pousada dá para observar todo o vale, muito fundo longo e cheio de pedras de todos os tamanhos e formas. O café da manhã começou a ser servido às 8:00 hs, por volta das 9 horas saímos em direção a cachoeira do Tabuleiro (Long: -40.5477 / Lat: -19.0750 – altitude 814m), que fica a cerca de 30 km do centro da cidade. Essa cachoeira possui uma queda de 273 m, sendo a terceira maior do Brasil e a maior de Minas Gerais. O objetivo era fazer a trilha até a base da cachoeira, prevista para 1h 30min, para se chegar a base da cachoeira é preciso caminhar pelo leito do rio mas infelizmente, por conta das chuvas que afetaram a região Sudeste, não podemos fazer a trilha e tivemos que nos contentar em apreciá-la do alto do mirante,. Um visual deslumbrante, mas com certeza teremos que voltar. Saímos da cachoeira do Tabuleiro e fomos conhecer a cachoeira Rabo de Cavalo, com 120 m de altura e mais uma beleza que tivemos o privilégio de apreciar. O acesso é por uma trilha média com trechos pesados que inclui a travessia do leito de 2 rios. Os carros mais baixos ficam parados à cerca de 1hr e 30 min da cachoeira. Veículos 4x4 podem aproximar-se mais, atravessando por um rio e ficam mais próximos da entrada da trilha. Curtimos muito o visual, tentamos nos banhar mas a água estava extremamente gelada, como já havia passado da hora do almoço e a galera já estava ficando azul, decidimos ir almoçar no Bela Vista (e tem mesmo uma bela vista). Dica: O Bar Bela Vista fica um pouco antes do local limite para os carros que não são 4x4, a posição é (Long: -43.5766 / Lat: -19.0203) que é administrado pela Deise. Vale a pena parar na ida para a trilha e encomendar o almoço. A comida é excelente e barata, além de estar próxima da cachoeira, que fica a cerca de 25km do centro da cidade de Conceição do Mato Dentro, ou seja, o restaurante mais próximo fica a mais de uma hora da saída da cachoeira. Para finalizar o dia, fizemos um relaxamento na piscina da pousada, tendo a vista do vale como companheira, podendo contemplar, ainda, o por do sol.

-- Relato produzido por Paulo e Luiz Fernando.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Quinto dia de viajem - 08/01/2010


08/01/2010 Saída em direção a Conceição do Mato Dentro.

Como sempre, acordo cedo e vou direto para a janela, percebi que o dia amanheceu com muitas nuvens sinal que o sol iria demorar para aparecer. Tudo preparado bagagem arrumada hora do café da manhã às 8:00 hs, as 9:00 hs partimos em direção a Conceição do Mato Dentro-MG , trecho de deslocamento mais longo dessa expedição. Saímos em direção a Santa Barbara. Em Santa Barbara tivemos extrema dificuldade para localizar a sequência da ER, mesmo com planilhas e dicas, por conta do crescimento da cidade e da falta de sinalização. Na verdade, em todos os trechos que a ER cruza cidades que nasceram a partir dessa estrada, é complicado encontrar a sequência e as pessoas insistem em indicar caminhos pelo asfalto. Dica: seguir em direção a igreja matriz e para seguir pela ER com destino a Barão de Cocais, continuar em direção aos bairros Tenente Carlos e São Veríssimo. No final desses bairros é possível entrar novamente na ER. É importante informar-se na comunidade local, de preferência com pessoas mais velhas, visto que os mais jovens não tem noção de onde fica a ER. O trecho Santa Barbara – Barão de Cocais foi complicado por conta da plantação de eucaliptos. Muitas estradas vicinais foram abertas para escoamento da produção e não foram sinalizadas, o que, mais uma vez, dificultou bastante a continuidade da viajem e causou perda de percurso e tempo. Esse foi o pior trecho da ER. Foi onde perdemos mais tempo por conta das mudanças mencionadas. E um determinado ponto, deparamos com uma porteira fechada bem próxima a um dos marcos da ER. Nos informamos com um morador local, que nos informou que poderíamos passar, pois a continuidade da ER era ali mesmo e que havia um marco dentro da fazenda, o que pudemos constatar mais a frente. Chegamos em um ponto que visivelmente a ER foi perdida, não sendo possível localizar o caminho original e com isso chegamos a uma propriedade particular também fechada por uma porteira. O proprietário da fazenda nos informou que o trecho da ER naquele ponto só era possível passar a cavalo ou de moto. Em seguida nos deu autorização para cruzar a propriedade. Após cruzarmos a fazenda e chegar a rodovia MG-129, encontramos novamente os marcos da estrada original no ponto onde deveríamos sair, porém encontramos mais uma porteira e essa estava trancada com corrente e cadeado. Do outro lado da pista, um campo de futebol foi construído no meio do caminho da ER e fizemos questão de atravessá-lo. A partir daí o trecho foi tranquilo até chegarmos a outra rodovia MG-436 não sem antes observarmos a construção de um condomínio de casas populares às margens da ER em Barão de Cocais, certamento vai criar novas dificuldades. No trecho Barão de Cocais – Cocais, após, mais uma vez, penarmos para descobrir a continuação da estrada, fomos informados por um morador local que não seria possível continuarmos por estrada de terra devido a uma queda de barreira e erosão muito grande na mesma, que foi reparada com a colocação de manilhas, porém não terminada, impossibilitando a passagem de qualquer tipo de veículo. Tivemos que seguir pelo asfalto até Cocais – cerca de 10 km de estrada asfaltada. O trecho Cocais – Conceição do Mato Dentro foi um trecho bem tranquilo. Muito bem sinalizado e sem erros e com o visual típico da região da ER No entanto, o progresso já está chegando e a estrada já possui trechos asfaltados e sendo preparada para asfaltamento entre Ipoema e Itambé do Mato Dentro, onde não vimos nenhum marco da ER, mas obtivemos informações com tranquilidade. Entre Morro do Pilar e Conceição, fizemos 2 paradas obrigatórias, uma numa bica de água mineral, para tirarmos a poeira da estrada e nos refrescarmos e outra numa ponte que fica acima de um cânion muito bonito e de profundidade impressionante. Dica: Em Ipoema não deixe de visitar o Museu do Tropeiro. Uma parte importante da história da ER e do Brasil encontra-se lá. Chegamos na pousada Vale das Pedras (Long: -43.4292 / Lat: -19.0725 – altitude 778 m) às 19:00, que fica às margens da rodovia MG-10 à 5 km do centro de Conceição do Mato Dentro. Ao sair na rodovia, vire a esquerda. A pousada fica a cerca de 4 km no em direção a Serra do Cipó. Após tirarmos a poeira ,e que poeira mas muita poeira mesmo, fomos ate a cidade para jantarmos, mas não conseguimos localizar um bom restaurante com isso fomos a uma pizzaria, não gostamos muitos das pizzas.

-- Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.

terça-feira, 2 de março de 2010

Quarto dia de viagem - 07/01/2010

07/01/2010 – Segundo dia em Catas Altas
Após o mineiríssimo café da manhã às 8:00 hs, nos preparamos para ir em direção ao Parque Natural do Caraça, localizado no município de Catas Altas, que é considerado um santuário ecológico, que compreende o complexo arquitetônico de inestimável valor histórico-cultural, ( o Santuário de Nossa Senhora Mãe dos Homens e o antigo colégio setecentista, por onde passaram personalidades importantes da História do Brasil, como os presidentes da República Afonso Pena e Arthur Bernardes).
Chegamos a portaria do Parque às 10:00 hs, que cobra R$ 5,00 por pessoa, válido pelo dia todo e inclui estacionamento e todas as trilhas. Dentro do Parque, nos dirigimos à recepção para pagamento da taxa e compra dos tickets de almoço, no valor de R$ 10,00 por pessoa sem bebida, mas com direito a sobremesa e a comer o quanto quiser (a comida é de excelente qualidade). Em seguida fomos ao Centro de Atendimento ao Visitante, onde fomos recebidos pelo monitor Fernando que, após algumas dicas, exibiu um vídeo interessante sobre o Parque, seus habitantes, as pesquisas biológicas realizadas e suas belezas naturais, iniciamos a visita pelo santuário onde podemos ver algumas obras em restauração por um dos 4 padres que administram o local. O santuário inclui um museu que foi construído a partir das ruínas do antigo colégio que foi incendiado depois que um dos alunos esqueceu um fogareiro elétrico ligado. Nesse museu podemos ver peças antigas pertencentes aos regentes Dom Pedro I e Dom Pedro II, uma exposição de fotos de altíssima qualidade tiradas por um dos padres que administram o local, apaixonado por fotografia e inúmeras outras peças tais como máquinas de escrever, utensílios e ferramentas, demos uma pausa para almoçarmos no refeitório do santuário. Após um rápido descanso, saímos para a trilha da Cascatinha, uma das inúmeras trilhas do Parque e de nível fácil. A mãe do Luiz Fernando, com seus 73 anos, acompanhou toda a trilha com bravura. Ao chegarmos na cachoeira, nos deparamos com mais uma maravilha da natureza, o local de fácil acesso, a água é muito fria, porém, nessa época do ano, não estava gelada. Essa trilha teve a duração de cerca de 1:30 h, ida e volta, incluindo o tempo que ficamos na cachoeira. Dica: Jamais tirem o par de tênis e meias do carro.
Outro local visitado foi a piscina, onde é possível fazer churrasco e se banhar numa piscina natural. Decidimos seguir em direção ao mirante próximo por uma trilha de cerca de 1 km, que acabou revelando-se uma trilha de nível médio a difícil com trechos de escalada leve. No entanto o visual do topo vale qualquer esforço feito para chegar lá.
No retorno a Catas Altas, decidimos dar uma passada rápida pela cidade de Santa Bárbara, onde decidimos alimentar os veículos (diesel, é claro.....), e voltamos a pousada Solar da Serra em Catas Altas. Dica: pousada muito boa. A estrutura é toda nova e dispõem de internet a rádio, para quem precisar contactar o mundo exterior, além de boa localização, logo na entrada da cidade.
Depois de um bom descanso, já a noite, ninguém estava a fim de ir jantar e decidimos procurar algum lugar para lanchar, descobrimos um trailer quer serve aqueles “sandubas” de 2, 3 e até 4 andares, ai foi uma festa depois caminhamos pela cidade para amenizar a situação estomacal e retornamos para a pousada para nosso sono merecido.

-- Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.

Cont.. Terceiro dia de viagem - 06/01/2010

06/01/2010 – Primeiro dia em Catas Altas.
Chegamos à Catas Altas, pelo asfalto, localizamos a pousada onde já havíamos providenciado as reservas, depois de nos alojarmos decidimos procurar o caminho(entre Morro da Água Quente e Catas Altas) e fazer o sentido contrário e, mais uma vez, ficamos decepcionados por conta da intervenção da mineradora no trecho. Estradas foram abertas, confundindo o caminho e um grande volume de resíduos de minérios deixados por toda parte. Retornamos e fomos visitar o local de informações turísticas da cidade de Catas Altas onde recebemos a orientação de visitar o Parque Natural do Caraça. Depois dessa visita, fomos conhecer os arredores da cidade e identificar os locais para alimentação, como já era tarde e começou a chover escolhemos a Cantina do Gordo, que era próximo a pousada, para jantar, como não havia muitas opções o prato escolhido foi costelinha de porco frita e acompanhamentos, aliás, a outra opção era costelinha de porco frita.

-- Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Terceiro dia de viajem - 06/01/2010

06/01/2010 – Terceiro dia em Lavras Novas – Partida em direção a Catas Altas onde seria nossa nova base de apoio.

Descemos para o restaurante da pousada, com tristeza por deixa-la e expectativa no dia que de novo amanheceu lindo. Sentamos para degustar aquele mineiríssimo (café) e lá estava ele, o bolo de milho ainda com aquela fumacinha pairando no ar. Decidimos de uma vez por todas esquecer os regimes até o fim dessa expedição. Bagagem arrumada é hora de por o pé na estrada pois teríamos muita poeira pela frente, aliás foi muita poeira mesmo, eu viajava com minha ranger logo atrás do Luiz Fernando em sua F-250, que poeira, mas a poeira agente tirava nas dezenas de cachoeiras ao longo da estrada. Tudo pronto às 9:00 hs. Decidimos mudar um pouco o roteiro e experimentamos um trecho do Caminho Novo entre Lavras Novas e Ouro Branco, sentido Rio de Janeiro – Como não poderia deixar de ser, passamos por visuais lindos com o misto de poeira, lama e pequenas erosões, após algumas fotos retornamos pelo trecho acima citado e entramos numa rota alternativa que não faz parte da ER, no sentido do lugarejo de Rodrigo Silva em direção a Ouro Preto, para voltarmos ao Caminho dos Diamantes, sentido Catas Altas, nosso destino final nesse dia. Enfim encontramos o “marco” indicando o leito da ER seguimos até as cidades de Ouro Preto e Mariana, trecho que encontra-se asfaltado. Voltamos ao trecho original(de terra) na saída de Mariana em direção a Camargos e Bento Rodrigues. Além dos lugarejos mencionados, passamos por dentro da cidade de Santa Rita Durão, Morro da Água quente e, finalmente, Catas Altas. No trecho entre Santa Rita Durão e Morro da Água Quente observamos que um dos marcos ficou colocado no meio de um trevo que não existia, e, infelizmente, nos fez errar o caminho por cerca de 10km e nos levou até uma obra na estrada secundária, que ia em direção a Mariana. Essa foi nossa primeira decepção. Só então nos certificamos que estávamos na direção errada com a ajuda de um caminhoneiro. Observamos, por exemplo, alguns marcos danificados pelo fato da ER ter sido alargada para facilitar o tráfego dos caminhões da mineradora. Esse trevo criado para facilitar a manobra dos caminhões dificulta a identificação do caminho correto pelos apreciadores da ER, para quem não sabe a ER é toda identificada por um marco em forma de um triangulo isósceles onde o lado diferente indica o caminho correto a seguir a sua esquerda ou direita. Logo que encontramos o caminho correto continuamos a viajem, logo à frente desembocamos na MG-262, em Morro da Água Quente, já no asfalto, teríamos que localizar o marco para continuarmos, mas a essa altura já estávamos famintos, resolvemos então almoçar e investigar onde estaria o marco correto da ER. Às margens da rodovia MG-262, localizamos o Rancho do Potér – comida mineira no fogão a lenha, almoçamos e demos um breve descanso e voltamos a caça do marco. Em Morro da Água Quente, deparamos com a segunda decepção na ER. A intervenção da mineradora Vale, por conta da construção de uma barragem, interrompeu um trecho da ER que liga essa cidade a Catas Altas. Tivemos que dar a volta pelo asfalto, pois fomos informados que a passagem estava proibida nesse trecho.

-- Relato criado por Paulo e Luiz Fernando.