Quem somos

Grupo de amigos proprietários de veículos 4x4, amantes de expedições, passeios fora de estrada, Admiradores e Defensores da Natureza e com participações em competições.
"NOSSA DIVERSÃO COMEÇA ONDE O ASFALTO TERMINA"

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AORRJ - Expedição aos Caminhos do Sul de Minas / Circuito das Águas / Circuito Terras Altas da Mantiqueira

Amigos e amigas,
Chegamos de mais uma expedição de sucesso e extremamente agradável. Vejam abaixo o relato.
Saímos de Macaé (Magali e Ricardo, Luiz Fernando e família) e de Rio das Ostras (Marcus e família) na sexta-feira dia 15/07/11. Magali seguiu pela BR-101 e pernoitou em Volta Redonda. Luiz Fernando, Marcus e suas famílias se encontraram em Rio das Ostras e, depois de um ótimo lanche em Costa Azul (sanduiches dos mais variados), seguimos para a casa do Marcus no Rio, onde pernoitamos.

1° Dia (16/07/11) – Conforme combinado nos encontramos no Alemão da Via Dutra por volta das 8 da manhã. Edson Campolina e sua família já nos esperavam. Tomamos café da manhã e contactamos a Magali, que já estava bem a nossa frente. Saímos do Alemão às 8:30 hrs em direção a Gonçalves num comboio formado por Edson Campolina, Marcus e Luiz Fernando (2 Trollers e 1 L200). Após uma parada para abastecer os veículos, continuamos a viajem até encontrarmos com a Magali no Frango Assado de Aparecida-SP. Após os cumprimentos, decidimos almoçar ali mesmo e a Magali optou por seguir viajem. Tanques abastecidos, voltamos para a estrada e fomos até Pindamonhangaba, onde entramos em direção a Gonçalves-MG e, em seguida, inciamos a segunda parte da viajem. Segunda parte porque nos perdemos algumas vezes até termos certeza de que estávamos no caminho certo, o que aconteceu após uma parada na Polícia Rodoviária Estadual na rodovia SP 123. Chegamos a Gonçalves às 14:30 hrs e decidimos parar no centro da cidade para comprar os ingredientes para o churrasco de domingo. O dono do armazem era uma piada! Fazia as contas de cabeça, pesava os ingredientes “no olho”. Era preciso muita atenção com as contas do senhorzinho. Em seguida fomos para a pousada Trem das Cores. A pousada oferece casinhas típicas da roça com lareira e fogão a lenha. Carros descarregados e devidamente acomodados, descansamos da viajem até a hora combinada para irmos jantar. Pegamos dicas de restaurantes com a dona da pousada e fomos em busca de um local agradável para jantar. Começamos uma peregrinação pela cidade......rsrs. Os locais indicados tinham música ao vivo e cobravam um couver que, somando todas as pessoas do nosso grupo, num total de 14, praticamente pagava a conta. Depois de 2 tentativas, decidimos ir a pizzaria do Seu Jose (outra figura singular, ex-caminhoneiro) onde, além de degustar pizzas muito saborosas, descobrimos que ele fazia para almoço um dos pratos típicos mineiros mais tradicionais – frango com “Ora Pro Nobis”......deixamos pré-marcado para terça-feira. Após as pizzas, voltamos para o descanso merecido.

2° Dia (17/07/11) – Sem hora marcada, acordamos para um café da manhã merecido e saímos em direção a Pedra de São Domingos por volta das 10 da manhã. Por estradas secundárias da região, chegamos próximos ao topo da Pedra, onde encontramos vários veículos que, de certa forma, deixaram nossos 4x4 meio envergonhados. A gota d’água foi quando chegou um Astra. Depois dos comentários generalizados, que incluiram colocar fogo no Troller e deixar a Jubiraca descer morro abaixo, terminamos de estacionar nossos carros e subimos mais alguns degraus até o cume, a uma altitude máxima de 2050 m. Isto depois do Marcus ter que arrombar a Jubiraca no melhor estilo Magaiver, pois trancara a viatura com a chave dentro. O alto da Pedra tivemos uma visão privilegiada de toda a região, em 360°. Depois de curtirmos ao máximo aquele visual, nos recompomos e iniciamos a descida em direção a pousada, onde a churrasqueira nos aguardava, para um merecido almoço. Mais uma vez o amigo Marcus comandou a churrasqueira e nosso churrasco foi um sucesso. Ainda bem que terminamos antes do vexame da seleção Brasileira, senão poderiamos ter uma indigestão. Fomos para mais um descanso merecido.

3° Dia (18/07/11) – Marcamos saída para às 8:30 em direção a Monte Verde. Após o café da manhã, saímos às 9:00 hrs e, sem maiores contratempos, chegamos a Monte Verde ao meio dia. Nos dividimos em 2 grupos: Ricardo, Magali, Francisca, Lourdes, Claudia e Silvia ficaram na área de comércio da cidade (não gastaram quase nada.....impressionante isso....rs). Luiz Fernando, Marcus, Edson, Fernando Cesar, Vinicius, Juju, Laura e Hugo foram alugar quadriciclos para passear pelos arredores da cidade. Depois de uma hora de muita poeira nos quadri, cuspíamos tijolo! Às 14 hrs nos reencontramos para almoçar no restaurante Dom Luis (não tenho nada a ver com isso.....rsrs). Às 15:30 iniciamos o retorno a Gonçalves onde chegamos cerca de 2 hrs depois, passando por um caminho ligeiramente diferente. Conforme combinado, paramos no centro da cidade para comprar alguns ingredientes adicionais para nosso sopão na casa do Luiz, que, diga-se de passagem, foi um sucesso. O sopão foi o ingrediente principal para o descanso que veio logo em seguida.



O IMPASSE
4° Dia (19/07/11) – Mais uma vez a saída foi marcada para 8:30 com destino à Pedra do Cruzeiro. Como o passeio à Monte Verde foi um tanto cansativo, alguns pequenos atrasos aconteceram e saímos pouco antes das 10, o que não diminuiu em nada a tranquilidade do passeio programado. Saímos em direção ao bairro Atrás da Pedra, local de acesso ao cume da pedra que fica a 1130 mts de altitude, porém antes combinamos o almoço do frango com Ora Pro Nobis no restaurante do Sr. José e paramos no portal de entrada da cidade de Gonçalves para tirarmos a foto oficial do grupo. Chegamos ao bairro em poucos minutos pela estrada que dá acesso a cidade. Perguntamos a um morador local que não recomendou a subida da trilha na sua totalidade, o que desanimou a Magali, que abortou a subida. Porém o fato dele mencionar que alguém já tinha acessado a pedra num fusca, tornou nossa investida questão de honra......rsrsrs. Na trilha de acesso a pedra, íngreme e com alguns trechos em que foi necessária uma maior atenção, presenciamos a história mais hilária de toda a expedição: subimos em comboio liderados pelo Edson, com meu Troller no meio e o Marcus e sua Jubiraca fechando. Numa curva mais fechada, o Edson chamou nossa atenção para o perigo de não conseguirmos todos vencer aquele trecho. O Edson teve dificuldade para manobrar o TET (Troller Entope Trilha), denominação dada pelo Marcus, e nós tivemos que voltar de ré até uma base segura onde deixamos nossos carros. Após finalizar a manobra, Edson deixou o TET parado no meio da Trilha e subimos a pé até o cume. Na última subida, logo após a curva fechada em que não passamos, descobrimos uma clareira onde certamente o padre da paróquia local estaciona o fusca dele para, a partir dali, acessar a capelinha que fica uma subida mais acima. O detalhe dessa subida a pé foi que eu e o Edson tivemos que empurrar o Marcus para que ele conseguisse chegar ao cume. A versão do Marcus é que ele estava nos puxando. Fica aí um impasse. Durante o tempo em que ficamos lá, muitas pessoas chegaram e alguém mencionou (não vou dizer que foi dona Maria de Lourdes) que uma Kombi cheia de romeiros ficou parada lá embaixo por causa de um Troller (agora conhecido como TET) que não permitiu que chegasse até o ponto mais próximo do cume. Aproveitamos o visual de toda a região e de lá decidimos a segunda parte do nosso passeio, em que pudemos acessar alguns bairros e fomos em busca de uma cachoeira além de, mais uma vez, ter enfrentado muita poeira. Na descida formamos um cordão humano ajudando uns aos outros a descer. Retornamos para a estrada e entramos em direção a cachoeira dos Henriques. Paramos numa igreja logo no início da subida para apreciar o visual a Pedra do Cruzeiro, onde estávamos, do outro lado do vale. Depois de mais algumas fotos e de tirar um pouco da poeira, seguimos pela estrada com o objetivo de contornar a serra e retornar a Gonçalves por outro caminho, passando pela cachoeira dos Henriques, o que acabou não acontecendo, por conta do avanço da hora. Seguindo para Gonçalves, paramos no sítio Mantí, onde compramos geléias e caldos fabricados com produtos orgânicos. No caminho encontramos algumas vacas, uma delas com um bezerro novinho e que parecia estar muito cansada e, literalmente, fechou a estrada. Tivemos que esperar ela descansar para poder seguir caminho e, enfim, chegar a nosso destino. Em Gonçalves, fomos almoçar no restaurante do seu Jose onde degustamos o famoso frango com Ora Pro Nobis e bife com batatas fritas que deveria ser para as crianças, além de uma saborosa salada orgânica. O amigo Edson, que fez a propaganda do frango com Ora Pro Nobis ficou um pouco decepcionado, pois, apesar do bom paladar, não achamos muito Ora Pro Nobis com o frango. A comida pareceu ter sonífero pois todos ficamos sonolentos após o almoço. Retornamos para a pousada e eu, Edson e Lourdes fizemos uma caminhada até algumas cachoeiras próximas (Cachoeira das 7 quedas e do Cruzeiro). Fechamos o dia com um ótimo bate papo e grelhados na casa do Marcus e da Claudia.

A procura do Ora Pro Nobis  
 5° Dia (20/07/11) – Após mais um delicioso café da manhã, saímos em direção a Aiuruoca por volta das 9:30 hrs, seguindo por algumas estradas alternativas, passando por cidades do sul de Minas e algumas cidades do Circuito das Águas. De Gonçalves seguimos até Carmo de Minas, onde paramos para um café e para esticar as pernas. De Carmo fomos direto a Aiuruoca, onde chegamos por volta das 13 hrs. Almoçamos no restaurante 2 irmãos e de lá fomos para a Pousada Pé da Mata, pousada simples, mas muito aconchegante e com um visual muito bonito. Em seguida fomos conhecer a localidade de Matutu, onde iríamos tomar um café, o que infelizmente não foi possível. No entanto, fomos caminhando até o SPA Aroma da Serra onde tomamos o café e comemos pão de mel. Retornamos a pousada para o descanso merecido após uma deliciosa sopa.

6° Dia (21/07/11) – Conforme combinado, saímos após um delicioso café da manhã na pousada Pé da Mata. Por volta das 9:30 estávamos em comboio (Luiz Fernando, Edson e Magali, devidamente acompanhados de suas famílias) em direção a Alagoa e ao Circuito Terras Altas da Mantiqueira. Fizemos uma parada estratégica em Alagoa e outra em Santo Antonio do Rio Grande, onde tivemos a oportunidade de observar a simplicidade e beleza locais. Rodamos por cerca de 80 km de estradas de terra, acompanhados de muita poeira e por um visual maravilhoso. Subimos e descemos as Terras Altas da Mantiqueira curtindo cada quilômetro, mesmo com toda aquela poeira. Chegamos a uma altitude máxima de 1620 mts e passamos por algumas pequenas localidades e municípios, como os já mencionados. Chegamos a localidade de Pedra Selada e dali pegamos a Dutra de volta para nossa realidade. Almoçamos no Graal Embaixador e, de volta a estrada, aos poucos fomos nos separando em direção ao nosso destino final, com um gosto de quero mais e já pensando na próxima Expedição.
Nossa expedição foi um sucesso. Estávamos com nossas famílias e nossos amigos. Pessoas agradáveis em lugares agradáveis, com as quais pudemos criar um ambiente tranquilo e saudável, respeitando nossas diferenças, opiniões e nos divertindo com as idéias rápidas do Marcus, futuro feliz proprietário de Troller.


Relato de Luiz Fernando.AOR 002