Quem somos

Grupo de amigos proprietários de veículos 4x4, amantes de expedições, passeios fora de estrada, Admiradores e Defensores da Natureza e com participações em competições.
"NOSSA DIVERSÃO COMEÇA ONDE O ASFALTO TERMINA"

terça-feira, 27 de março de 2012

Viajem a Morro de São Paulo - Bahia.

Quem ainda não foi, reserve uma semana ou até um final de semana para
conheçer e curtir uma ilha com praias e natureza exuberantes. Muitas opções
de lazer reunidas em um só lugar, passeios de lancha, quadriciclos, caiaques
etc. Fui de carro, até Valença e peguei uma lancha rápida (40 minutos) até a
ilha, tem catamarã em Salvador. Por via aérea até Salvador 2 horas e mais
2 hs de catamarã até a ilha, com 4 horas do Rio até a ilha.
Tem uma tiroleza com 70 metros de altura que é sensacional.
A maioria dos passeios duram todo o dia.
Saimos no domingo por volta das 9 horas e chegamos lá na segunda 18 hsoras
com um pernoite em Teixeira de Freitas e saimos da ilha na sexta em direção
a Porto Seguro por uma estrada litorânea passando por Itacaré, Itabuna e
terminamos a viajem em Arraial d'Ajuda, retornamos para o Rio, por volta das 9 horas
paramos para almoçar em Teixera de Freitas e chegamos no Rio as 2 horas da manhã de
segunda.
O ideal é ir de avião pois a BR 101 esta intransitável, os malditos "trens rodoviários",
com até 3 vagões dificulta muito as ultrapassagens devido a pista ser simples.

3 comentários:

Jurandir Persichini Cunha disse...

NÃO AO ASFALTO! ABAIXO O EFEITO ESTUFA! ESTRADA REAL LIVRE DA MINERADORA "VALE "

NÃO AO ASFALTO! ABAIXO O EFEITO ESTUFA!
A notícia do asfaltamento do trecho da ESTRADA REAL, de Rio Acima a Itabirito, alardeada pelo DER, a pedido da VALE e de prefeitos das duas cidades, alastrou-se como fogo em rastilho de pólvora, dando vazão à revolta contida há muito no peito de ecologistas e de defensores da preservação ambiental, da história, da cultura e, principalmente, da qualidade de vida, que para tais entidades e principalmente Prefeituras parece ter apenas uma mínima importância.

O primeiro grito foi da Associação de Moradores e Sitiantes do entorno da ESTRADA REAL, que sempre se posicionou contra o asfaltamento de trechos históricos de terra ou encascalhados . A reação tomou força, quando o CONEP , Conselho do Patrimônio Histórico e cultural de Minas Gerais juntamente com o blog REDE RIO DAS VELHAS, elaborou um trabalho documental, sob o título: EM DEFESA DO CALÇAMENTO EM PEDRA PE DE MOLEQUE DO TRECHO DE RIO ACIMA A ITABIRITO

Jurandir Persichini Cunha disse...

Depois de ler o trabalho os membros do CONEP, juntamente com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, preocupado também com o asfaltamento de outras vias públicas já calçadas com pedra, reuniu num fórum de entidades ambientais, culturais e histórias, representantes da Ong e da prefeitura para discutir o assunto.

Através de argumentação, estamos tentando sensibilizar o prefeito ou, pelo menos, mudar o asfaltamento para locais que não haverá impacto ambiental. Alguns locais, até importantes, porque fazem ligação de bairros e não têm nenhum tipo de pavimento. São ruas de terra mesmo”,. “A Promotoria Pública Estadual do Meio Ambiente pode ver a possibilidade de um mandado de segurança para impedir esse ato, considerado criminoso, que é asfaltar a Estrada Real.

Para a Associação Ambiental, o asfaltamento da estrada, sem nenhum critério ou projeto de impacto ambiental trata-se simplesmente de uma obra para atender as mineradoras.

“Presenciaremos uma verdadeira avalanche de obras, simplesmente, porque não tem sentido fazer asfalto em cima do piso secular da estrada, porque o que está feito não precisa fazer.

Queremos que pelo menos seja feito esse trabalho antes e que se faça uma justificativa no sentido de não haver desperdício, pois o que se tem demonstrado é que esse asfaltamento é totalmente inócuo, mal feito e estará deteriorado em menos dois anos de tráfego”.

Conforme explicam os especialistas este asfaltamento está sendo muito questionado e reconsiderado no mundo inteiro, por não ser uma pavimentação adequada diante desse quadro de aquecimento global. Temos nesse trecho da ESTRADA REAL um piso encascalhado, salpicado com pedras antigas, que está aí há anos, e poderá ficar ainda centenas de anos sem precisar ser recapeada. A pavimentação com pedras pode ficar lisa como o asfalto, se tiver manutenção. Se hoje está desnivelado é por falta de manutenção.

“Todos os dados técnicos, hoje, são favoráveis ao calçamento para a drenagem da água pluvial. O DER e as prefeituras devem à sociedade, como um todo, estudos técnicos sobre isso que ele está fazendo e o porquê”.

De acordo com a Associação Ecológica e Cultural, não deve prevalecer somente as opiniões do DER e a VALE para o criminoso asfaltamento. “O prefeito foi eleito pela população para fazer o que é melhor para a população e não a vontade dele ou do grupo de mineração.

Se há questionamentos de parte da população, essa questão deve ser repensada. Um estudo do que é prioritário deve ser pedido ao DER e às Prefeituras e eles devem cumprir.

Outro aspecto a ser considerado é que se fala tanto de turismo, será que o turista quer sair da cidade grande para ver asfalto nos caminhos antigos coloniais? O turista se encanta com piso de pedra e cascalho,, então temos que valorizar isso”, conclui.

Anônimo disse...

Baseado em dados técnicos, os ambientalistas da Associação apontam dez inconvenientes para o asfalto, todos com justificativas:

1. As redes de água são muito antigas e a maioria se encontra fora de padrão;
2. Existe grande número de redes de esgoto antigas já no final de sua vida útil;
3. Galerias de pedras já ultrapassadas e subdimensionadas;

4. Galerias existentes fora de norma e sem cadastro;

5. O asfaltamento sob o calçamento de pedras promove a impermeabilização total do solo;
6. Aumento demasiado do calor nas ruas asfaltadas em relação ao calçamento;
7. Eliminação da vegetação existente entre as pedras;

8. Aumento da velocidade dos veículos motorizados, e conseqüentente maior ocorrência de acidentes;

9. Aumento da velocidade de escoamento das águas pluviais;

10. Pequena vida útil do pavimento asfáltico.

Depois de enumerar os inconvenientes devidamente justificados, Alessandro conclui afirmando: “Não se deve fazer qualquer obra de pavimentação sem antes ser feito um estudo de contribuição da bacia para a determinação, da necessidade de elaboração de projeto de galerias pluviais. Antes de qualquer pavimentação deve-se fazer – diz mais Abdala - um levantamento e um estudo das condições dos sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgoto sanitário.

Todos os pavimentos construídos no modelo “inter-travado”, movimentam-se, não servindo de base para pavimento asfáltico que não aceita movimentação. Fato que pode ser comprovado em todos os que foram feitos na cidade de Sacramento, já em trincados, arrebentados, deixando ver as pedras que serviram de base (...)”.